GOL DE CONCA E EXPULSÃO DE HE-MAN
Após duas derrotas seguidas, o Fluminense não poderia ter pela frente melhor adversário para acabar com a sequência negativa. Lanterna do Campeonato Brasilero, com apenas um ponto conquistado em cinco jogos, o Avaí fez em campo jus à sua posição na tabela. Foram duas alterações em relação ao time que havia sido goleado por 5 a 0 pelo Palmeiras na rodada anterior, mas o desentrosamento e a apatia ofensiva continuaram no time.
Por outro lado, o time de Abel Braga, após mais uma semana de treinamentos, mostrava-se mais encorpado em relação às últimas rodadas. Marquinho, em sua primeira chance com Abelão, foi a valentia em pessoa durante os 45 minutos iniciais. Atacava, voltava, marcava, errava... mas estava sempre lá, dono absoluto do lado esquerdo.
Essa posição, aliás, era o mapa da mina para o time tricolor. De lá saiu a primeira grande jogada: Conca passou pela marcação, cruzou, mas Marquinho, livre, finalizou mal, cabeceando em cima do goleiro.
Poderia ser essa a impressão deixada pelo camisa 7 na saída para o intervalo. Mas, antes disso, ele se redimiria em grande estilo. Aos 36 minutos ele avançou pela esquerda, cruzou e Conca, livre, tocou para o fundo da rede, marcando seu primeiro gol neste Brasileirão.
Do lado esquerdo também sairia o lance que mancharia o primeiro tempo. Em disputa de bola, Rafael Moura acaba acertando um tapa no defensor avaiano. O árbitro Luiz Flávio de Oliveira entendeu que houve agressão do He-Man e mandou o jogador mais cedo para o chuveiro.
CONCA SE MULTIPLICA E FLU SEGURA O LEÃO
Em vantagem numérica, o técnico Alexandre Gallo colocou o time para a frente na volta do intervalo: tirou o lateral-esquerdo Julinho e colocou o atacante Fábio. E, logo que a bola voltou a rolar, começou assustando, mas Diego Cavalieri fechou a meta tricolor.
Nos minutos seguintes, a adrenalina da torcida carioca aumentaria ainda mais. Sem atacante, o Fluminense não conseguia prender a bola na frente, dando ainda mais campo para os anfitriões atacarem. A melhor chance veio com Rafael Coelho, que, livre, cabeceou por cima do gol.
Mas a deficiência técnica do time catarinense era gritante. E a defesa do Flu, com um pouco mais de organização, conseguiu se acertar. Enquanto isso, na frente, Conca levava à loucura a defesa avaiana, e, por pouco, não levou o Tricolor ao segundo gol.
No fim, o Avaí partiu para o desespero com bolas alçadas. Mas Edinho e Cavalieri, guerreiros, ajudaram o Fluminense a reencontrar o caminho das vitórias.
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